domingo, 20 de março de 2011

A MENSAGEM DEIXADA POR TI TI TI

Não sou noveleira, dessas que necessitam de 5 doses diárias de histórias alheias para poder sobreviver, mas gosto de um folhetim quando bem contado e  foi assim com TI TI TI.

A novela veio com a promessa de um remake.
No início queria ver por conta dos principais: Jaque Leclair e Victor Valetin, anteriormente representados por Reginaldo Farias e Luís Gustavo,  e nesta versão, por Alexandre Borges e Murilo Benicio. Eu não acreditava que pudessem dar conta do recado. Que surpresa a minha!!!

                           


Acompanhei a novela, perdendo alguns capítulos eventualmente, só para dizer que eu não era obcecada ( kkkk), não sei a quem eu queria enganar.

Bom, por partes:

- esqueci que se tratava de uma novela baseada em outra dos anos 80, ótimas novelas foram vinculadas nessa década.

- a novela em questão era uma junção de duas ( TI TI TI  e Plumas e Paêtes), o que promoveu um dinamismo à trama que não estávamos esperando, toda novela tem um período de marasmo,

- e claro, a moda estava em foco, mas nos bastidores, o que deu o encantamento à trama foi o amor....

E é sobre isso que quero falar: O AMOR

Sou muito romântica, mais do que gostaria e vendo na tela de TV os personagens em dramas sentimentais tão parecidos com os que eu vivi ou possa vir a viver, me comovia.

Lógico que tinha os vilões, sem eles não valorizamos as coisas boas, queremos matá-los, mas na ficção eles podem aparecer.

Minha personagem preferida era a Marcela. Uma moça tão doce e determinada, tão correta e dividida entre o amor de dois homens, que ela amava de formas diferentes.

O Ariclenes ( Victor Valentim ) era a mistura do bom e trapaceiro, mas também com um mundo intenso dentro de si, apaixonado pela ex-esposa, e eternamente grato pela ex-namorada da mocidade.

A moça seduzida que consegue dar a volta por cima, a doce senhora que se entregou à loucura por não conseguir enfretar a desilusão amorosa, a garota perdida entre os egos dos pais, o amor da adolescência ( tão confuso e complexo, mas tão bonito....), a perseverança no mar das discórdias....


Fiquei imensamente comovida com o último capítulo, onde Marcela entrega seu amor ao homem de sua vida perdoando-o pelos erros cometidos em seu desespero por ver seu doce amor ir para os braços de outro. Eu não teria essa generosidade, e morreria infeliz. Realmente é necessário acreditar no amor para que ele apareça de verdade, para que ele procrie, para que seja tocado.

A suavidade e a delicadeza da trama, na pregação de que o amor, independente da sua sexualidade ( tivemos dois casais de homossexuais: 1 masculino e 1 feminino ), do seu ponto de vista, das suas atitudes ( até a Luisa conseguiu ficar com alguém), da sua idade, sempre é possível encontrar alguém, desde que se esteja disposto a isso, desde que tenha coragem de assumi-lo perante o mundo e nem ligar para os outros apenas para a sua felicidade, sua harmonia.

O amor faz bem para a alma, para a pele, para a vida.

É sempre uma aventura.....

Eu acho que já me aventurei bastante, posso ter outras emoções, mas por hora curto a emoção dos outros... Adoro.

Acredito que sou otimista, que todo mundo tem que ter um amor, conhecer, sofrer, curtir, se deliciar, viver completamente....e depois, se acabar não vai fazer mal, pois foi intenso, profundo.

Gosto de filmes românticos, tristes e doces..... Tenho 3 que já assisti várias vezes: Dirty Dancing, O Diário de Uma Paixão e As Pontes de Madson.

Quando puderem assistam, são histórias lindas e profundas, amei.

Espero que eu tenha conseguido passar a minha visão da novela, e contagiar um pouco vocês...



Um beijo e uma doce semana.

Vou sentir falta da minha novela predileta...

Não se esqueçam: acalentem o Amor, vale a pena.

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