Não me sinto preconceituosa, e também não acho que sou a dona da verdade, mas quando algumas pessoas fazem coisas que acho decepcionantes ou vejo comportamentos que não concordo me sinto no direito de expor minha opinião.
Fico observando e acho que estou fora do conceito, afinal batalhei a vida toda porque queria ser independente, briguei várias vezes por achar que certos direitos me pertenciam, e claro tive que aprender que a vida não era do jeito que eu desejava que fosse, mas nunca fui acomodada.
Namorei 7 anos, e só fiquei grávida depois de casada, no momento que achei oportuno.
Queria mais e mais, mas me sentia velha aos 30 anos, então direcionei para a família.
Enquanto solteira viajei o quanto pude, “namorei” muito, queria viver tudo intensamente, queria achar meu caminho, ver meu destino, mas queria ser responsável somente por mim, em minha cabeça havia uma meta: viver, crescer e construir.
Não nego que perdi algumas oportunidades, na maioria das vezes por insegurança em outras realmente não sabia nem se estava no caminho certo. Hoje percebo que era muito nova, muito cheia de certezas que não tinham fundamentos. Tive que experimentar todas elas e muitas vezes engoli-las no café da manhã, almoço e jantar.
Não importa, aprendi e o resultado de tudo isso é uma mulher madura e certa de que nada é realmente real até que você passe pela situação, não dá para dizer que fulano e beltrano está errado ou certo, a vida cabe ser decidida por quem a vive.
Como todos sabem não sou perfeita, muito pelo contrário, tenho inúmeros defeitos e entre eles assisto BBB 11 e na última eliminação ( terça -feira, 25/01) vi várias cenas que fiquei chocada: os dois rapazes num agarramento, nuns beijos e abraços dignos de um casal, isso porque ambos são muito “machos”, cheios de músculos e caras e bocas, fiquei chocada. Se ainda fossem amigos de anos e anos, eu até dava um desconto, mas “amigos” de duas semanas????? Conta outra.
Por isso que dou o maior valor para os homossexuais. Pensa se não é muito mais sinal de hombridade assumir a homossexualidade?
Outra coisa: sempre fui muito curiosa, determinada, questionadora e atualmente tenho observado algumas coisas aqui e ali.
Como disse acima sempre quis me manter, sempre quis ser livre, nunca consegui olhar para um cara e pensar: “ ele é legal porque pode me sustentar”. Talvez estivesse errada, mas eu sempre tive a certeza que poderia me manter sozinha, depois da separação isto ficou mais forte e concluí que compro qualquer briga.
Observo essas meninas de hoje: 16 a 30 anos, muitas delas parecem estar esperando o príncipe encantado, ou quando o encontram e descobrem que ele é um sapão ( porque poucos não são ), se decepcionam e tentam salvar um relacionamento que não existe mais, às vezes nunca existiu, e deixam a tristeza invadir a alma.
Queria saber o que aconteceu, juro que queria.
Lógico, que dependendo da idade temos um sonho de conto de fadas, onde tudo dá certo , onde tem flores e pássaros e uma linda festa com vestido de gala, só que as coisas não param aí.
O amor é algo que deve ser cultivado dia a dia, exige paciência, bom senso, carinho, afeto, compreensão, afeição, entendimento e prazer e mesmo assim pode acabar um dia e não há pecado nisso, o tempo muda as pessoas e altera seus desejos, seus prazeres ( assista Divã e Sherek – 4 ) ) e ninguém é obrigado a conviver com ninguém, mas deve sempre ter o respeito pelo outro e acima de tudo o respeito por si.
Digo a quantos ventos quiserem ouvir que nasci bem pouco para o casamento e muito para ter filhos. Talvez porque filhos fascinam, nascem de dentro de você, são seus tesouros; marido exige muita paciência e toda a receita acima, além do que percebi que sou como pássaro...preciso voar para ser feliz.
Tenho a sensação que algumas meninas não pensam assim, acreditam que o casamento pode mantê-las felizes, sem nenhuma dedicação a mais, e filhos complementam isso, mas depois acabam se desenganado e se desesperam ao perceber que tudo não é tão lindo como imaginava.
Num país onde o custo de vida é caríssimo e que temos que batalhar muito para ter qualquer coisa e dar o melhor para nossos filhos não tenho tanta certeza disso....mas existem as bolsas.....outra coisa que também não acredito, não concordo.
Talvez eu esteja errada, mas espero que meus filhos tenham uma cabeça parecida com a minha e consigam seus objetivos, antes de terem um envolvimento sério e ter filhos.
Porque é muito bom tê-los, mas temos que curtir, que cuidar, que amar, educar, e eles não tem manual e também não são como bonecas, são pessoinhas com vontade própria e a cada geração muito mais espertos do que a gente, desafiadores, mais difíceis de controlar, mais difíceis de aceitar, já que entram em confronto sempre.
Pois é, ando assim meio desanimada e triste com essa geração que reavivou o “golpe da barriga”, que mata e morre por decepção amorosa, que espanca por amor, e nega o direito ao próximo de ser feliz sem perceber que viver ao lado de uma pessoa infeliz gera apenas tristeza para todos.
Por isso que quero descer, preciso de um mundo mais coerente, afinal de contas não é por esse motivo que somos racionais?
Um beijo a todos.....
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