O tema é instigante ao menos para mim, que sou uma integrante deste momento tão discriminado, tão maltratado, na Maioria das vezes.
Quando se INSTITUI um dia para se lembrar de qualquer coisa, que é sinal de pessoas, no geral não dão a devida Importância ao tema.
É oq acontece com esse dia, que parece que é apenas um motivo há mais para vender o comércio, mas na realidade, neste dia Deveriam ser lembradas as lutas, as avaliações, como e batalhas como INJUSTIÇAS de anos e anos.
Anos de discriminação, de uma subordinação regras machistas, de maus tratos, de INJUSTIÇAS.
Foram Inúmeras conferências e greves, confrontos com a polícia, os políticos com, todas com Autoridades POSSA que se imaginar para podermos conquistar direitos básicos: fóruns de trabalhar, votar, separar, ser respeitada enquanto cidadão, ter direito uma conceber ou não, ter direito, a felicidade principalmente.
Hoje, 8 de março de 2010, Deve ser reverenciado por tudo isso, pelo direito de viver.
A situação está muito melhor hoje em dia: estamos no campo de trabalho há anos, nos aperfeiçoando, nos dedicando para Melhorar sempre.
Somos filhas, mães, avós, empregadas domésticas, professora de Reforço cozinheira, lavadeira, passadeira, psicóloga, médica, estoquistas, compradoras, Pedreiras, Eletricistas, enfermeiras, perueiras escolares, taxistas, amantes, companheiras, esposas, entre tantas outras Funções que acumulamos ao mesmo tempo.
Acima de tudo, somos mulheres.
Algumas de nós PRECISAM saber do valor que tem, da briga travada dia a dia não, da luta que começa ao amanhecer e termina muito depois que anoitece.
Admiro muito as donas de casa e afirmo categoricamente que não é vida para mim. Durante um período de férias, com dois bebês, assumi esse lado dona de casa. Começava às 6hs da manhã e quando era meia noite ainda estava na lida. E pior No final do mês vc não recebe um tostão a mais pelo trabalho prestado e se bobear ainda tem alguém para reclamar no pé. Sinceramente? Não é vida, ao menos para mim.
Deixo aqui minha admiração por essas mulheres maravilhosas: donas de casa.
Graças a Deus que Surgiram antes de mim para mulheres nos libertar, senão eu teria que começar uma briga, kkkkkkk.
Sempre fui questionadora: quando eu tinha uns 12/13 anos, filha mais velha, queriam que eu fosse uma moça prendada.
A cena era mais ou menos assim: Eu com uma vassoura na mão com a maior má vontade do mundo, varrendo a casa, meu pai aparece e bem assim diz: "Uma moça tão intelegigente ajudar e não quer nenhum serviço da casa?"
A pergunta / critica um tempo ficou na minha cabeça, pois como boa virginiana, preciso Ruminar o assunto para poder os detalhes entender. Bom, certo dia, perguntei para minha mãe porque meu pai não ajudava nos serviços de casa ao que ela me respondeu que ele trabalhava para por a comida em casa então não precisava ajudar, Ao que eu perguntei: "Então quer dizer que se eu trabalhar fora então não preciso mais fazer os trabalhos domésticos?
Não obtive resposta, mas depois descobri sozinha.
A mulher pode fazer o que quiser, mas os afazeres domésticos Serão sempre das mulheres, a não ser que nós, educadoras do futuro do mundo, pimpolhos Eduque com nossos ideais de igualdade e liberdade.
Estou tentando com meu filho, mas sabem uma persistência é nossa maior Aliada.
Posso estar sonhando muito, mas acredito num mundo melhor e justo, e acredito também que somos Capazes de qualquer coisa sempre, mas precisamos nos conscientizar disso.
Acredito que também Deus nos iluminou com o dom da vida, do amor incondicional, da paciência e do perdão. Confiou a nós a missão de Receber seus filhos em nosso ventre e cuida-los para Ele.. E pergunto: se Deus confiou na gente por que nós não confiamos?
Estamos aprendendo, mas a vida nos é dada para o mais puro aprendizado, sempre. E quando aprendemos podemos errar, faz parte do aprendizado.
Para terminar, um poema de Pablo Neruda, sobre nós:
MULHERES
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta
quando acreditam que existe melhor solução.
Novos Elas andam sem sapatos
para suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prémios.
Elas ficam contentes quando ouvem
sobre um aniversário ou um novo casamento.
Pablo Neruda
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