quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

OUTRA VEZ DEZEMBRO - HORA DO BALANÇO GERAL

Todos os anos, nessa época costumo avaliar até que ponto consegui ser boa, prestativa e atenciosa, verifico também se durante todos esses dias tive muitos momentos de tristeza, depressão e ansiedade, me pergunto se toda vez que fui injusta com alguém consegui perceber e ao perceber, reconhecer meu erro e pedir desculpas com sinceridade. 
O intuito dessa avaliação é ver o quanto estou acrescentando de bom de mim ao mundo e ao mesmo tempo quanto estou fazendo bem para mim mesma.
Já percebi que não guardo mais muito rancor, nem raiva de ninguém ( isso é um ponto bom ), tento conviver o melhor possível com todos ao meu redor, não tenho engolido tanto "sapo", porque isso faz mal, e não resolvo as coisas no auge da emoção ( nunca se toma a atitude correta desta maneira ).
Ando grata com o mundo, e recebendo forças de vários lugares de dentro e de fora de mim, e isso é bom.
Tenho desenvolvido hábitos melhores que quero preservar e que me fazem bem.
Tenho sonhos, que vou lutar para realizar, tenho planos, que aos poucos porei em prática, e vou arrumando espaço na minha vida para tudo, inclusive para o amor.
É verdade que sempre levantei a bandeira de que não quero me casar de novo, e isso é a realidade pura e simples, a minha busca é mais complexa, quero um companheiro de verdade, alguém para dividir e somar tristezas e alegrias, mas não necessariamente que esteja embaixo do mesmo teto, às vezes isso estraga a convivência, todo mundo tem direito a seus momentos de reflexão, de solidão, de relaxamento, e quando se divide espaços essa parte fica muito prejudicada, mas sou mutável, e amanhã posso ter outra opinião, outra visão das coisas, afinal de contas mudar de opinião é olhar para a mesma situação de outro ângulo.
O campo sentimental me assusta um pouco, tenho traumas enraizados, não posso negar, e isso me faz ceder aos poucos, é necessário muita paciência do outro e minha, mas com calma hei de chegar lá ( ).
Para o próximo ano ( se sobrevivermos ao dia 21/12/12 (kkkk)), tenho como prioridade viver cada dia de uma vez, estar perto dos meus filhos, dos meus familiares, organizar melhor a minha vida, cuidar da minha saúde e da saúde deles, esse ano quero ser mais "egoísta", viver para mim e para os meus.

É isso, minha vontade é de que o mundo seja melhor e hei de começar melhorando o meu mundo, já é um primeiro passo, não é?

Boa reflexão e ótimo D E Z E M B R O e um 2013 cheio de realizações.

Foto: sonhobr.com.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A HORA DO ADEUS

Sempre achamos que a morte é algo que acontecerá um dia, e que este dia está tão distante que pode ser que nem aconteça.
E então aproveitamos nossos dias na Terra para ir atrás do que achamos importante: dinheiro, poder, estatus.
Será, realmente, que a importância desse fatores é tão grande assim? Quando partimos levamos conosco apenas o amor e o carinho que conquistamos, as lembranças felizes que deixamos, os momentos que compartilhamos e o tempo que dispomos para visitar, conversar, ouvir e consolar outras pessoas. Solidarizar-se mesmo com aqueles que não temos muita intimidade nos faz mais humanos.
Tive uma semana um tanto incomum, minha prima faleceu na segunda-feira, estava com câncer maligno no pâncreas. Acompanhei parte do sofrimento dela, no período de 3 semanas. Sem a ajuda necessária do parente mais próximo, que por motivos particulares não se dispunha a levá-la ao hospital, nem acompanhá-la às consultas, contava com a ajuda e a bondade dos vizinhos e amigos próximos.
Novinha, 36 anos, deixou uma filha de 8 anos e muita tristeza.
A vida abandonou seu corpo rapidamente, e no intervalo de 2 meses após a certificação da doença, ela se foi.
O fato mexeu com todos: comigo por causa das minhas crianças tão amadas, com a minha irmã porque aponta que a morte não escolhe idade, nos demais talvez alguma coisa na consciência ou mesmo a certeza de que a vida é frágil e que nós somos apenas um sopro, o sopro que Deus depositou em nossos corpos no momento em que nascemos, mas que pode ser arracando quando Ele achar necessário, por motivos que só Ele conhece, neste caso para diminuir o sofrimento dela.
Ninguém sabe qual será a hora certa de cada um, ninguém sabe qual será o motivo; mas é urgente que estejamos preparados para deixar sempre uma atmosfera de paz e amor em nossa partida.
Não negue ajuda se pode fazê-lo, não diga palavras duras que possa se arrepender depois, ame profundamente e sempre, respeite o outro, e deixe que ele arque com as responsabilidades se não te respeitar, seja feliz e procure viver cada dia como se fosse o último, como dizia Renato Russo, em Pais e Filhos:

" ...É preciso amar as pessoas como se
Não houvesse amanhã.
Porque se você parar para pensar,
Na verdade não há...."

E a vida é isso: frágil e rápida, escapa de nossas mãos como  a água, por isso devemos sorvê-la, esquecer pequenos aborrecimentos ou desaforos. Quem você ama deve vir em primeiro lugar, quem você não ama não faz diferença em sua vida; siga em frente, com fé em Deus, e alegria no coração, porque dessa vida só se leva o que realmente importa.....a paz e o amor.

Que seu espírito esteja em paz, e que os mais próximos encontrem a compreensão e aceitem aos poucos a sua partida.

Boa reflexão, beijos para todos.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

DO VERBO: "DESCHATEAR"

 Não sou do tipo que me incomodo com muita coisa, para que eu fique muito chateada com alguém, em primeiro lugar tenho que gostar muito dela, em segundo lugar ela tem que ter feito algo muito grave ou incoerente para que eu me chatei de verdade, e se for reincidente, porque sempre dou uma 2ª chance para mim e para o outro, ai acaba mesmo.
Fico inconformada com a quantidade de gente que perde seu tempo tentando deixar a vida dos outros tão sem graça quanto a deles, e veja bem , todo mundo tem uma rotina, tem uma forma de agir e de ver a vida, o complicado é respeitar o espaço do outro.
Tem gente que se ofende por tão pouco que chega a me dar náuseas, mas tenho plena consciência que minha vida é o único domínio que eu tenho e ainda assim, às vezes me sai do controle, então, quem sou eu para querer controlar a vida do outro?
Jogo o jogo do contente, sempre que posso, há alguns anos tenho lido muito romances espíritas, não chega a ser um estudo profundo do espiritismo, mas me faz pensar ( novidade !!!! ) sobre minhas ações nessa existência.
Não sou frequentadora de nenhuma religião ou filosofia, mas me vigio para não ser incoerente, nem ir contra o que acredito, é dificil, nem sempre a gente consegue o que quer, mas vai se tentando, perfeito só Deus.
Aí fico remoendo: como pode as pessoas se queixarem tanto da vida, dos problemas, de crises? Eu acredito que temos um legado, cada um tem o seu, sua história é um desafio para cada, nem aqueles que achamos ( porque nós não sabemos o que está por trás do que eles mostram ) que tem uma vida plena e feliz, tem realmente, todo mundo tem seu pedacinho para seguir, suas dificuldades para passar.
Claro que tenh minhas frustações, minhas mágoas, minhas vontades, mas acima disto tenho muita vontade de querer mudar, de crescer, de ter minha casa, deter meu canto, tão idealizado dentro da minha cachuleta, e vou seguindo...
Nesses 41 anos de existência tive que aprender muito para conviver primeiro comigo, pois me cobrava imensamente das coisas, queria a perfeição, o mais que perfeito, mas percebi que isto não existe. Aos poucos e sempre,como a tartaruga, e nunca como o coelho.
É díficil, talvez por isso muito poucos tentem, mas eu tenho fé, determinação e aprendi a esperar, afinal o que é seu ninguém toma, mas aprendi também que não devemos tolerar muito, isso pode fazer mal, então quando a pessoa resolve que serei seu saco de pancadas, deixo-a batendo em si mesma. Desculpe-me, mas estou aqui para ser feliz e isso é uma determinação.
Não carrego mais em minhas costas  nenhuma frustação de ninguém, não quero saber se fulano ou beltrano tem problemas e acha que os outros tem culpa. Cuido dos meus e rezo todo dia para que se eu não conseguir resolvê-los, o Soberano me dê a resposta, e vou seguindo, como posso e como devo.
Li uma frase que ilustra bem isso: " Você é livre para fazer suas escolhas, mas prisioneiro das consequências. - Pablo Neruda" , e isto é a maior realidadeda vida.

Beijos a todos.....




segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A POLÍTICA E EU



Vamos para uma aula de Educação Moral e Cívica ( fui lá no fundo do baú ):

Política
: é a ciência da governação de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público.

Democracia: Do grego demo= povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Esta participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões. A maior parte das nações do mundo atual seguem o sistema democrático.
Consciência política significa que não devemos votar por impulso, ou porque disseram que tal candidato é melhor, ou porque votamos no candidato mais forte para não ?perdermos? o nosso voto. Termos consciência política significa que devemos escolher atentamente o candidato que quisermos eleger para votarmos certo, e, para escolhermos bem, depende de se observar diversos aspectos, como analisar as propostas concretas de um partido ou candidato e as informações que aparecem nos programas dos partidos. Devemos avaliar cada candidato, que setor ele mais representa, entender quais tarefas ele vai ter de cumprir no cargo para qual está se candidatando e procurar saber se ele está preparado para fazer isso.
Consciência política significa que precisamos participar o tempo todo, isto é, acompanhar acontecimentos, informar-se, debater, aprender, compreender e, é claro, manifestar-se e ouvir as pessoas.

Bom, diante da exposição acima quero que reflitam comigo:
Moramos num país democrático, certo? Sendo assim possuímos liberdade de manifestar nossas opiniões desde que não prejudique os outros, certo? Como aprendi na escola: " Seu direito termina onde o meu direito começa."
Então digam-me por que tenho que ser obrigada a votar? Afinal de contas é um direito ou será que estou errada? Ou será ainda que é um direito obrigatório?????!!!!
Além de ser um "direito", o voto é secreto. Secreto seria igual a sigiloso? Pessoal e intransferível? Até que ponto?
Não posso negar que tenho meu lado político, tenho convicções e algumas determinações de mim para mim mesma, se é que me entendem, mas esses detalhes brasileiros me deixam irritada.
Consciência politíca também é algo me intriga. Vemos, principalmente nesta época um chamamento à nossa consciência política, mas na realidade o que seria isso? Ir até a escola onde você está cadastrado e efetuar o seu voto em algum candidato, às vezes aquele que você nem conhece? Será isso consciência política? Ou talvez seja analisar o passado do candidato, o que realizou ou o que deixou de realizar? Ou quem sabe, independente da sua opção no ato da votação, consciência política seja acompanhar o que acontece na Câmara Municipal da sua cidade em dia de sessão, verificar o que os senadores e parlamentares estão realizando em Brasilia ou mesmo no seu Estado? Acompanhar, não pelos jornais ou demais meios de comunicação o que está acontecendo, mas por si, através da sua presença durante as sessões da sua cidade. Assim formará opinião, saberá se aquele candidato que você votou está realimente legislando para o bem da população ou em benefício próprio.
Saber também quem realmente comparece ao trabalho, porque é o trabalho deles, eles recebem salário para legislar e não é pouco, e se faltam, recebem do mesmo jeito,agora eu pergunto: se você faltar ao seu trabalho por algum motivo, você vai receber seu dia integral? Acho que não.
Então, amigos, vamos nos organizar e tomar conta dos "trabalhadores" que nos elegemos, eu sei que é uma coisa muito chata, às vezes não dá tempo, mas posso garantir uma coisa, a responsabilidade de termos um país melhor é nossa, o povo, que põe esse pessoal lá em cima e acha que devem respeitá-los mais do que eles nos respeitam, na realidade nós deveríamos sermos chamados de Senhores Cidadãos, e ser tratados com todo o respeito que merecemos, mas para isso, temos que mostrar que estamos de olho.

Boa reflexão e bjs a todos.


Foto: www.rosanamaria.com.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Meu Pai...Uma Lição de Vida ( O filme )


 


Não seria pretenção da minha parte dizer que esse filme tem quase tudo a ver com a história do meu pai em minha vida.
Agosto completou 9 anos que sua presença física não está mais entre nós, mas quando assisti esse filme pela primeira vez, num sábado à noite, ele estava lá, bem pertinho de mim, não viu meu pranto contínuo porque não tinha mais a visão, mas eu chorei, praticamente o filme inteiro, muito forte para mim. Teimei e loquei ele para tentar assistir novamente e lá fui eu pela emoção deslizar.
O filme é profundo e trata do relacionamento dos filhos com os pais ( claro!!!! ). Na cena inicial, a esposa, bem disposta, levanta, prepara o café, dispõe a roupa que o marido vai usar na sequência para ser vestida, passa a manteiga ou geléia na torrada para ele.
O homem é bonzinho, não reclama de nada, deixa ela tomar conta da situação até que ela sofre um ataque cardíaco dentro do mercado.
São acionados os filhos para ajudar com o pai.
O filho fica com o pai na casa antiga, e percebe que ele não é tão frágil, tem boa vontade mas era podado pela mãe, e no dia a dia vão se entendo e o filho aprendendo as  pequenas lições de vida mesmo, umas das frases que mais me impressionou, foi quando o pai diz ao filho que ele trabalhava porque sabia que tinha que fazer aquilo para sustentá-los, e garantir à família uma vida onde não faltasse o essencial.
O filho fica indignado, mas na realidade, houve um estalo na cabeça dele, assim como houve na minha: nossos pais não trabalhavam por prazer, trabalhavam por necessidade de manter a família, por responsablidade junto aos seres que puseram no mundo e se propuseram a criar.
Parei e pensei muito seriamente no assunto, principalmente porque busco continuamente o prazer no ambiente  e no trabalho que realizo, mas comecei a achar que estou errada. Será?
Existem tantas coisas que mudaram de uns tempos para cá que nem sei dizer ao certo se foram totalmentes boas ou ruins. Sempre aproveitamos um pouco de tudo que vemos e vivemos, mas até que ponto modificar ou aceitar tudo, o que tem sido o melhor?
A reflexão é longa e fiquei muito mexida, mas no final a questão é a mesma: o amor salva tudo? E como esse amor deve ser aplicado? De que forma ele pode nos auxiliar a indicar o caminho, às vezes, ainda não percorrido?
Com simplicidade, e emoção ( chorei o tempo todo ), o filme fala sobre as coisas que realmente são importantes na vida da gente: responsabilidade, carinho, amor, bom senso, obrigação, aceitação, paciência, respeito e acho que o mais importante: saber trocar, compartilhar e aceitar.

Seria mais ou menos como na oração de Reihold Niebuhr :

 "Concedei-nos, Senhor, serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguirmos umas das outras."


Quando o filho, separado da esposa e que não acompanhou o desenvolvimento do neto, diz que o menino vai atrapalhar, quando o avô entra em coma e ele quer ficar para ajudar. Sabe o que o neto faz? Combina com as enfermeiras que quando o pai sair do quarto do avô para avisá-lo e durante aproximadamente 15 a 30 minutos,  ele fica com o avô, conversando e contando novidades.
É uma lição linda de amor, carinho, mostra somente que não somos nada e quando vamos embora só levamos o que é essencial para nossa partida: o amor e o carinho que plantamos.

Beijos a todos, e boa reflexão.

Foto: 2001.com.br

sexta-feira, 20 de julho de 2012

COISAS DA VIDA

Vez por outra tenho a impressão de que a vida é um pouco mais que um sopro, somente uma leve brisa.

Parece que controlamos cada momento, cada segundo....Tudo mentira.

Não controlamos nem o próximo segundo da nossa doce vida.

Recentemente,  duas amigas queridas tiveram o mesmo problema de saúde em graus diferentes. Ambas com a mesma idade, com filhos a criar, e por sorte, com muito apoio. Uma delas conheço a mais de 20 anos, a outra um pouco menos que isso.

Foram fortes, tomaram a decisão necessária no momento exato, e brigaram pelo bem mais precioso: a vida.

Fiquei mexida com os dois casos, claro que meu pensamento era: "...e se fosse eu?".

Tenho minha família, mas sou mãe, separada ( graças a Deus ), e no fundo do meu coração a dúvida que cala, bem insistente é: "Quem cuidaria das minhas crianças? Quem teria com eles o amor, carinho e paciência que deposito neles?"

Entrei num caleidoscópio maluco, e tive que me controlar para dar força para elas, mesmo que tenha sido pouco.

Eu entendo que quando essas coisas acontecem são para nos lembrar que não somos nem eternas, nem poderosas, mas sim humanas e limitadas, ceder aos nossos limites não nos faz fracas, mas reabastece nossa alma. Dependendo da situação, do momento parar é só observar, só sentir o prazer de não fazer nada.

Fiquei 20 dias em casa, de férias, e curti pacas, muito mais do que quando viajei.

Cuidei das crianças pela manhã, fazia umas coisinhas à tarde e à noite as crianças estavam de volta.

Fazíamos a lição, eu lia para eles, estava mais leve, mais suave, mais tranquila. Queria ficar mais, mas o que fazer? Eu tenho que pagar minhas contas.....

E vamos de volta à loucura do dia a dia,

Demorei pacas para voltar realmente ao trabalho ( acho que não voltei direito até hoje ), estou quase bem, e claro, minhas amigas também, graças a Deus.

Então o recado é o seguinte: sempre considere em sua vida o que é mais importante e cuide disso com toda a dedicação, pode ter certeza vale muuuuuuiiiiiiiiiito à pena.

Reflitam e vivam....


Beijos



EMPREGUETES CHEIAS DE CHARME

Amigas, amigos,

Lá vou eu, a nem tão noveleira, falar justamente do que??? De novela. e sei não, mas estou achando que meu fraco são as novelas da 19hs30 da Globo.

Estou apaixonada pelo "conto de fadas " da novela. Sou fã da Penha, na realidade me vejo um pouco nela. Aquele casamento mal sucedido, a responsabilidade com o filho, com os irmãos, bancando a casa e conservando a honestidade mesmo nos momentos mais difíceis.

As outras duas tem seu charme, sua história, seus deslumbres, mas gosto pacas da Penha, acho que ela é a mais pé no chão, a mais realista.

A história é um conto de fadas da vida moderna, composta por 3 princesas borralheiras, que são batalhadoras, mas tinham seus sonhos, seus desejos e queriam acima de tudo progredir. 

E estão conseguindo, não sei qual o futuro que querem dar às personagens, mas torço por elas.

Gosto da Chayene também, uma vilã bem atrapalhada,  mas altamente divertida.

Reflete a vida da gente, nosso dia a dia, nossas esperanças e sonhos.

Adoro o colorido, estou adorando a derrocada dos Sarmentos e de lambuja a volta por cima da Ariela.

Não é legal ver um mundo onde as coisas acontecem como deveriam ser na vida real? Eu acho, e queria muito que fosse assim, não é, mas quem sabe?

Podem até dizer que sou sonhadora, mas se ter esperança é sonhar em excesso, sinto muito, mas serei.

Quem não assistiu ainda, assista, vale a pena. As meninas estão ótimas e bem sincronizadas, adoroooo.

Beijos a todos

Vamos cantar? Consegui a letra neste site: http://letras.mus.br/empreguetes/vida-de-empreguete/

Vida de Empreguete

Empreguetes

Todo dia acordo cedo,
Moro longe do emprego
Quando volto do serviço quero o meu sofá
Tá sempre cheia a condução
Eu passo pano, encero chão
A outra vê defeito até onde não há
Queria ver madame aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Só vendo a patroinha aqui no meu lugar
Botando a roupa pra quarar
Minha colega quis botar
Aplique no cabelo dela,
Gastou um extra que era da parcela
As filhas da patroa,
A nojenta e a entojada,
Só sabem explorar, não valem nada
Queria ver madame aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Só vendo a cantora aqui no meu lugar
Tirando a mesa do jantar
Levo vida de empreguete, eu pego às sete
Fim de semana é salto alto e ver no que vai dar
Um dia compro apartamento e viro socialite
Toda boa, vou com meu ficante viajar
Levo vida de empreguete, eu pego às sete
Fim de semana é salto alto e ver no que vai dar
Um dia compro apartamento e viro socialite
Toda boa, vou com meu ficante viajar
Todo dia acordo cedo,
Moro longe do emprego
Quando volto do serviço quero o meu sofá
Tá sempre cheia a condução
Eu passo pano, encero chão
A outra vê defeito até onde não há
Queria ver madame aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Queria ver madame aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Levo vida de empreguete, eu pego às sete
Fim de semana é salto alto e ver no que vai dar
Um dia compro apartamento e viro socialite
Toda boa, vou com meu ficante viajar
Levo vida de empreguete, eu pego às sete
Fim de semana é salto alto e ver no que vai dar
Um dia compro apartamento e viro socialite
Toda boa, vou com meu ficante viajar

Fotos: bye putsgrilo.com, tudibom.com e 

A VEZ DA ALMA

Às vezes, a alma da gente quer se manifestar mais do todos os nossos outros "componentes". Nessas horas, sinto ela fluir através dos olhos, de forma incontrolável.

Fazem duas semanas que essa emoção me aborda, de uma maneira quase sem sentido, e nos momentos mais inesperados.

Sempre fui meio durona. chorar, perder o controle, gritar? São orações que não fazem parte do meu dia a dia. Imagina como me sinto quando as lágrimas saltam dos meus olhos sem mais nem porquê, sem minha permissão?

Acho que estou cansada de virar o rosto para o lado e ignorar o que sinto, ou talvez quem esteja cansada é minha alma, de ser massacrada e sorrir mesmo assim. Talvez a dor esteja cansada de ser coadjuvante e queira o estrelato, afinal de contas o que dá ibope é o sofrimento, a dor e o escândalo, alegria é bom, mas não surti grandes louros.

Não sei o que me falta, talvez não esteja olhando direito ( não é Lucy?), talvez não esteja preparada para olhar.....

O problema dessa situação é a sensação incômoda a todo o momento querendo se  mostrar, e é impetuosa, não pede permissão, apenas emerge.

Tem outras sensações que acompanha essa: tonturas, instabilidades emocionais entre outras...parece tudo, absolutamente tudo a flor da pele, em ponto de ebulição.

Vou levando, sempre consigo, deixo as lágrimas rolarem ( umas poucas na hora da tristeza maior ), vou esvaziando o balde, até arrumar outra solução.

Afinal a vida é uma graça divina e seguir é necessário, muito jogo de cintura para conseguir seguir e isso eu tiro de letra.

Beijos a todos.

Foto: Meu meio de expressão

domingo, 13 de maio de 2012

DIA DAS MÃES

Sou mãe há 10 anos, e posso dizer com toda a certeza que de absolutamente tudo que aconteceu na minha vida, essa incumbência que Deus me deu foi a melhor.
Lembro como se fosse ontem quando, após alguns sinais, coisas sutis, onde desconfiei que havia algo "errado" e resolvi, ligar para minha tia, porque não queria alarde, para saber se eu devia fazer um exame, e ela me disse com toda a experiência que já tinha de seus 4 filhos, bem sossegadamente: "...Vai lá, compra o teste. O   que pode acontecer é dar negativo."
Fui lá, morrendo de ansiedade e sem saber se eu queria ou não o positivo, comprar o teste e fazer, logo de manhã para não correr riscos.....
Depois que eu fiz e vi aqueles risquinhos, entrei em estado de choque, uma sensação de " e agora?"....kkkkk
Acho que os anos vão passar e a sensação ainda será lembrada.
Depois de 38 semanas, aquele resultado positivo estava nos meus braços: olhos grandes, a pele meio arroxeada ( ele estava entrando em sofrimento fetal ), o cabelo escuro, um choro forte, decidido.....mas ainda não foi nesse primeiro momento, senti a responsabilidade quando ele veio para a primeira mamada, quando a enfermeira me chamou e me entregou aquele pacotinho quentinho, tão pequeno, foi exatamente ai que percebi que seria minha responsabilidade cuidar, educar, alimentar e fazer dele um homem ( um bom homem ).
Na segunda vez que fiquei grávida, algo emocionante aconteceu. Não havia tomado as devidas precauções, mas achei que não estaria grávida, meu período fértil somente seria na semana seguinte, apesar de ter percebido algo, mas no dia seguinte estava lá, o período fértil todinho se mostrando, não posso negar que fiquei com um pezinho atrás, mas foi só isso. 15 dias depois, estava deitada no sofá, quando meu bebê Caio, do nada, atravessou a sala, levantou minha blusa e deu um beijo na minha barriga.
Perguntei a ele: " O que foi, Cainho?" , ao que ele me respondeu: " Mamãe, tem um bebê na sua barriga.",
Falei para ele que não tinha não, imagina....mas a pulguinha estava lá.
Ao fim do período nada aconteceu, então não tive dúvidas: fui ao médico e pedi um exame de sangue. O resultado? Positivo, de pouquíssimo  tempo, mas grávida. Fiquei tão feliz e ao mesmo tempo preocupada com meu pequeno que havia acabado de completar um ano.
Quando a pequena nasceu, meu coração ficou aos pulos, demorou para chorar, ficou um período na UTI, eu chorava copiosamente, mas estava praticamente sozinha, o pessoal me dava força, mas o meu emocional estava acabado. Eu sai do hospital e ela ficou, teve alta no dia seguinte, eu não via a hora de trazer minha bebê para casa, mesmo com a chegada da Bruna, nunca deixei de dar atenção ao Caio.
E a vida seguiu e fui levando, porque ser mãe é a cada dia ter uma novidade, ter uma história, ouvir coisas que  você não esperava ( boas e ruins ), se surpreender com a agilidade mental deles, com os sorrisos, com as tristezas, dar colo, dar beijo, sentir o cheirinho do cabelo, da pele, se emocionar e enlouquecer, tudo absolutamente na descoberta do amor pleno e imutável: o amor de mãe para filhos.
Sinto-me assim uma leoa, se mexem com minhas crias, mas estou aprendendo a deixar eles tomarem as decisões, resolver as emendas da vida, estão crescendo e eu não serei eterna.
Às vezes meu coração fica pequeno, dolorido, dá um medo de partir e deixá-los.....aí sacudo a cabeça e penso: " Deus zela pelas mãezinhas , zele por mim também. Sou o porto, sou a terra, sou para onde eles voltam quando bate a tristeza, quando ficam chateados, quando estão tristes; mas também estou na felicidade, nas brincadeiras, nos carinhos, quero fazer parte da vida deles, até quando eles deixarem e quando não deixarem, estarei por perto também, eles nem vão saber......
Nesse domingo, como faço há 10 anos, relembrarei cada detalhe, cada foto dos meu pequenos, o sorriso doce, o choro triste e longo, as risadas e o brilho do olhar.....Ser mãe é isso: curtir todos os momentos, mas estar sempre ciente que os passarinhos criam asas e voam e cabe a nós, mães, deixá-los voar, afinal nós também voamos .........

Um ótimo dia das Mães, e que Deus abençõe  todas nós....Amém

Foto: Arquivo pessoal



quarta-feira, 9 de maio de 2012

CORRER OU FICAR, EIS A QUESTÃO

Ando emocionalmente abalada. Qualquer coisa me deixa emotiva, com uma vontade chorar, com um vazio. Não sei bem o que é.
Pode ser o período sem medicação por conta da depressão ( que estou tratando ), mas acho que são emoções reprimidas ou querendo se manifestar para serem vividas.
Não desprezo o amor, nem a afeição, mas li uma frase no Facebook ( também é cultura, kk ) que me fez pensar: " Não amo totalmente pelo medo de sofrer quando não se for...", na autoria constava Marilyn Monroe, o que não seria novidade, considerando que sua beleza escondia sua tristeza.
Uma sensação dupla tem me acompanhado: a que sente falta de alguém e a que não quer ninguém em sua vida.
A primeira porque sente uma certa necessidade de ter alguém ao lado para trocar confidências, dividir a vida e sentir novamente o prazer de estar junto ( se é que já senti isso antes ); e a outra tem muito clara, muito vívido na memória e no coração todas as tristezas, decepções e a sensação quase real de estar aprisionada, do canto ser ceifado, do prazer estar toldado, então, por precaução e pela lembrança de tudo isso, a segunda sempre vence.
Gostaria muito de mudar, de aceitar ( tem gente que faz isso como se troca a roupa ), eu não tenho esse poder, minha memória emocional é melhor do que a outra ( a racional ), não consegue apagar tão fácil a dor que ainda se remexe dentro de mim. 
Em certas épocas ela vem à tona, muitas vezes luto com ela, mas na maioria das vezes perco e aí me entrego um pouco a dor e à sensação de fracasso, mas não sou de ficar no chão e me levanto e tentamos de novo, um dia dá certo, se não der tudo bem, ao menos estou tentando tentar.
Bem, por hora, vou seguindo com o que posso tolerar, mas são emoções passageiras, situações meias, considerando que também não sei ainda se quero algo inteiro, acho que está bom.

Por hoje é só, estava preso na garganta.....Às vezes preciso ser mais humana do que sou normalmente.

Beijos a todos....

Foto: Blog Meu Meio de Expressão