Sei que grande parte de vocês já viram este filme, talvez tenham lido o livro, e ele já deixou de ser até notícia, mas recentemente, eu assisti o filme novamente, e ele mexeu comigo de novo, como alguns dos meus queridinhos...
O livro é muito bem escrito, a história boa, e a delicadeza com que os adolescentes encaram a vida e a certeza da morte me fascinou e comoveu.
Vivem intensamente, como todos nós deveríamos viver, o tempo deles é contato, mas será que o nosso não? A diferença é que eles sabem e nós temos a certeza da eternidade.
Entendo o desespero das adolescentes ao assistirem o filme: a perda do primeiro amor; entendo porque ele me emociona: a incapacidade de salvar o seu filho, e porque mexe tanto comigo: a certeza da brevidade da vida.
Tudo isso faz do livro/filme um campo de pensamentos intensos, ao menos para mim, que entre outras coisas, adoro pensar.
A intensidade das emoções deveriam ser vividas assim, para não nos arrependermos, ao menos os bons sentimentos, e às vezes até os maus, mas ainda somos cheios de pudores para expressar os bons sentimentos,pois expõe a nossa fragilidade, o melhor de nós.
A humanidade é muito estranha, afinal, se somos bons, somos bobos, se somos ruins, somos espertos.
Enfim felizmente ou infelizmente não sabemos o tempo de nossa estada por aqui, mas temos certeza que somos mortais, mesmo que a forma como vivemos não demonstre isso.
Como disse, esse filme me faz pensar, mas não aguento pensar sozinha.
Tenho uma sensação estranha, algo entre o amor adolescente e a aflição de ser mãe e verou melhor, ter certeza de que seu filho vai morrer e logo.
O que fazer? Eu não sei, morrer um pouco a cada dia?
Não! Viver tem que ser o lema principal, sempre acompanhado de amor, compreensão e muito carinho.
Será que vocês vão concordar comigo?
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