Comecei meu 1º Diário aos 13 ou 14 anos, exatamente cquando a vida começou a ficar mais interessante, mais intensa.
Época de amores platônicos, de sofrimentos sem motivos aparentes, de muita intensidade interna, de muita vivencia emocional....
O meu me acompanha até hoje, não com tanta frequência, mas vez por outra, estou eu lá, debulhando meu coração, compatilhando felicidades e alegrias comigo mesma. Escrevo e depois releio, para aprender a me entender, é um aprendizado, uma releitura.
Algumas pessoas não tem essa visão. Acham que um diário é um desperdício de tempo e espaço, mas não tenho essa visão. Tenho aprendido muito comigo mesma, e crescido, porque não adianta ver que deu errado e continuar insistindo.
Havia uma novela, onde a persongem principal, Helena ( representada nesta ocasião por Regina Duarte ), mantinha um diário, onde contou a troca dos meninos ( o dela: vivo, pelo da filha: morto), pois a filha não poderia ter mais filho e ela já tinha a filha. E depois todo o sofrimento da personagem é descrito dia a dia nas páginas do confortador diário.
Um Diário nada mais é do que um tesouro de emoções escondidas, mas que não podem ficar sufocadas dentro do peito, precisam ganhar um mínimo de espaço fora, precisam ser relatadas.
Sentimentois e sensações são perpetuados por anos e anos, e podem ser revividos a qualquer momento, quando você quiser ou se tornar necessário.
É assim que acontece comigo.
Sempre escrevi no meu diário sobre amores, casos, meus empregos, a faculdade, a escola.....sensações únicas e saborosas.
Consigo, através das páginas, sentir minhas dúvidas e incertezas que banhavam a alma da adolescente e da mulher, e concluo que mudei e muito.....
Quando comecei a namorar com o pai dos meus filhos, os relatos diminuiram, não sei exatamente porque, mas desconfio que não queria enxergar o teor da relação e concluir que não daria certo, então acabou dando no que deu.
Alguém me disse que a jornalista Marilia Gabriela mantém um diário até hoje, é praticamente um vício e posso garantir é um vício saudável.
Pois, ter a capacidade de fazer a releitura de você mesma é maravailhoso e proporciona um maior conhecimento, admitir erros, aprender a ser humana e não querer ser uma super mulher, porque descobri que a vida é muito mais do que tudo muito bem arrumadinho no seu devido lugar, ela precisa ter espaço para circular e pode perceber, por onde há vida, sempre tem um pouco de movimento, de alegria.
Podem dizer o que quiser, mas amo escrever em meu diário, desafogo minha mente, reavlaio meus comportamentos, minha vida e assim procuro revitalizá-la, sempre, querendo nada mais nada menos que a plena felicidade.
Bjs a todos....
Eu tive diários desde muito pequenina, mas parei depois que me casei, sinto falta... E como se também nada de mais tão interessante além da maternidade tenha acontecido em minha vida... Mas parabéns!! Suas matérias fazem nós viajarmos no tempo e no espaço e refletir sobre o que foi e o que será.Bjs Nathalia
ResponderExcluireu nunca escreví um diário propriamente, mas escrevo algumas coisas de vez em quando, como voce, para desafogar um pouco o coração, quando ele fica muito apertado. E isso é muito bom.
ResponderExcluirQue seu diária cresça sempre mais e mais!
Beijos